El Dragon que No Sabia Echar Fuego

O Dragão que não Sabia Soltar Fogo 🐉

*Reading Time: 3 minutes

Em um castelo encantado, cercado por árvores altas e flores brilhantes, vivia um pequeno dragão chamado Eric. Embora fosse muito simpático e todos no bosque o amassem muito, Eric tinha um problema: ele não sabia soltar fogo como os outros dragões! Os dragões mais velhos diziam que soltar fogo era a coisa mais importante do mundo, mas por mais que Eric soprasse e soprasse, só saía ar fresco de sua boca.

— Por que não consigo fazer isso como os outros? — perguntava-se Eric, triste, enquanto via outros dragões lançarem chamas enormes no céu.

Um dia, cansado de se sentir diferente, Eric decidiu explorar o bosque para se distrair. Caminhou entre as árvores, ouvindo o canto dos pássaros e o farfalhar das folhas sob suas patas. De repente, algo curioso aconteceu. Enquanto corria atrás de uma borboleta, Eric abriu a boca para soprar com força, mas em vez de ar ou fogo… saiu uma enorme e brilhante bolha!

A bolha flutuou pelo ar, refletindo todas as cores do arco-íris. Eric ficou olhando para ela com os olhos bem abertos, surpreso. Logo, mais bolhas começaram a sair de sua boca, uma após outra, e cada uma era mais bonita que a anterior. Algumas eram pequenas, outras gigantes, e todas pareciam ter magia dentro.

Justo naquele momento, um coelho que estava por perto começou a rir a gargalhadas.

— Que divertido é isso! — disse o coelho, saltando de felicidade enquanto tentava pegar as bolhas.

Logo, mais animais do bosque se aproximaram para ver o que estava acontecendo. Um raposo, um cervo e até uma família de esquilos se juntaram para brincar com as bolhas mágicas de Eric. As bolhas faziam cócegas quando tocavam o nariz dos animais, e todos riam sem parar. Era como se as bolhas soubessem exatamente como deixar todo mundo feliz.

Eric não podia acreditar. Nunca tinha feito alguém rir tanto antes! Ele se sentiu muito contente ao ver que suas bolhas traziam alegria aos outros.

— Suas bolhas são incríveis — disse o raposo, dando um tapinha amigável com sua cauda — Você nos ensinará a fazê-las?

— Não acho que possam — respondeu Eric, rindo — Apenas eu posso fazê-las, acho que é meu talento especial.

Desde aquele dia, os animais do bosque começaram a convidar Eric para todos os seus jogos. Eles faziam corridas, procuravam tesouros escondidos e organizavam festas onde Eric sempre era o convidado especial. Suas bolhas transformavam qualquer momento entediante em uma grande aventura cheia de risos.

Um dia, os animais decidiram organizar uma grande celebração em homenagem a Eric. Decoraram a clareira do bosque com flores e penduraram bandeirinhas coloridas. Quando chegou o momento do brinde, o coelho se levantou e disse:

— Queremos agradecer a Eric por nos ensinar que ser diferente não é algo ruim. Ele nos mostrou que cada um tem algo especial para oferecer. E graças a ele, agora temos as melhores festas do bosque.

Eric ficou vermelho de emoção e balançou sua cauda de alegria. Pela primeira vez, percebeu que não precisava ser como os outros dragões. Seu talento para criar bolhas mágicas era único, e isso o tornava especial.

De volta ao castelo, Eric viu os dragões mais velhos praticando suas chamas. Em vez de se sentir triste, ele contou animado sobre sua aventura no bosque e mostrou suas bolhas mágicas. Para sua surpresa, os dragões também riram e aplaudiram.

— Que sorte você tem, Eric! — disse um deles — Nem todo mundo pode fazer algo tão divertido quanto isso.

Desde então, Eric parou de se preocupar por não conseguir soltar fogo. Ele sabia que todos têm algo especial que os torna únicos, e ele havia encontrado seu próprio talento. Agora, sempre que alguém no bosque precisa se alegrar, sabe que pode contar com Eric e suas bolhas mágicas. E assim, Eric aprendeu que ser diferente não é algo ruim, mas algo maravilhoso que merece ser celebrado.

Fim. 🐉

This work is licensed under