El Misterio de la Luna Escondida

O Mistério da Lua Escondida 🌙

*Reading Time: 3 minutes

Uma noite, quando o pequeno Bruno saiu para olhar o céu de sua cabana na floresta, algo estranho chamou sua atenção. A lua, que sempre brilhava como uma lanterna gigante sobre as copas das árvores, não estava lá. Bruno franziu a testa e ajustou seu boné. Ele adorava ver a lua antes de dormir, mas naquela noite o céu parecia vazio.

Preocupado, decidiu procurá-la. Pegou sua lanterna e saiu pela floresta. As folhas farfalhavam sob seus pés enquanto ele caminhava devagar, iluminando cada canto com sua luz. A floresta estava escura sem a lua, mas Bruno não tinha medo. Era corajoso e sabia que encontraria respostas.

Enquanto procurava, viu uma pequena luz piscando perto de alguns arbustos. Ele se aproximou e descobriu que era uma vaga-lume triste. Suas luzes piscavam lentamente, como se estivesse cansada.

— Olá — disse Bruno. — Por que você está tão apagada?

A vaga-lume suspirou e respondeu:

— É que a lua está escondida atrás de uma nuvem. Ela diz que se sente sozinha e não quer sair.

Bruno arregalou os olhos.

— Ah, não! A lua nunca deve se sentir sozinha. Temos que ajudá-la!

A vaga-lume brilhou um pouco mais.

— Você acha que podemos fazer algo?

— Claro que sim! — respondeu Bruno com determinação. — Se a lua está triste porque se sente sozinha, podemos organizar uma festa para fazer companhia a ela. Assim ela saberá quantos amigos querem vê-la brilhar.

A vaga-lume gostou da ideia, e juntos começaram a buscar ajuda pela floresta. Logo encontraram um coelho que pulava entre os arbustos.

— Coelho! — chamou Bruno. — Quer nos ajudar a organizar uma festa para a lua?

O coelho mexeu suas longas orelhas e sorriu.

— Claro que sim! Posso trazer cenouras para compartilhar.

Depois, eles encontraram um esquilo que estava guardando bolotas em sua toca.

— Esquilo! — disse Bruno. — Precisamos da sua ajuda para a festa da lua.

O esquilo largou suas bolotas e perguntou, animado:

— O que posso fazer?

— Pode nos ajudar a pendurar decorações nas árvores — respondeu Bruno.

O esquilo aplaudiu com suas patinhas e correu para buscar folhas brilhantes e flores para enfeitar.

Mais à frente, encontraram uma coruja que estava acordada em seu galho.

— Coruja! — gritou Bruno. — Nos ajuda a organizar uma festa para a lua?

A coruja piscou e respondeu com voz sonolenta:

— Claro que sim. Posso cantar uma música bonita para a lua.

Todos estavam empolgados. Bruno, a vaga-lume, o coelho, o esquilo e a coruja trabalharam juntos para preparar a festa. Penduraram guirlandas de folhas e flores nas árvores, colocaram montes de cenouras e frutas doces no chão e praticaram uma música especial para a lua.

Quando tudo estava pronto, Bruno levantou os olhos para o céu.

— Lua! — gritou com todas as suas forças. — Sabemos que você está aí atrás dessa nuvem! Não está sozinha. Todos os seus amigos estamos aqui com você.

No início, nada aconteceu. Mas aos poucos, a nuvem começou a se mover. Primeiro apareceu um pequeno brilho prateado, depois outro maior. Finalmente, a lua surgiu completa e radiante, iluminando toda a floresta.

— Surpresa! — gritaram todos os animais ao mesmo tempo.

A lua sorriu lá do céu. Nunca tinha visto uma festa tão bonita feita só para ela. Os animais dançaram, cantaram e riram sob sua luz. A lua se sentiu muito amada e entendeu que nunca estava sozinha, porque todas as noites havia alguém no mundo que a admirava.

Desde então, a lua sempre brilha no céu, lembrando-se daquela noite especial na floresta. E Bruno, junto com seus amigos, continua organizando festas noturnas para aproveitar sua luz.

Assim foi como o pequeno Bruno e os animais da floresta ensinaram à lua que sempre há alguém que quer vê-la brilhar. Desde então, toda vez que olhavam para o céu, lembravam da aventura e da magia de ajudar uns aos outros.

Fim. 🌙

This work is licensed under